domingo, 13 de janeiro de 2013

CASAS QUE JESUS ENTROU

JESUS NA CASA DE SIMÃO PEDRO 



Queridos amigos e amigas do “Face”, como estão? Hoje, vamos partilhar das maravilhosas lições oriundas da visita do Senhor Jesus à casa de Pedro.
Vamos ler os três textos que contam esta experiência  afim de conseguirmos entender e apreender as lições da Bíblia. Os textos são: Mateus 8:14-15; Lucas 4:38-41; Marcos 1:29-31
I- CAFARNAUN – CENÁRIO DOS MILAGRES
Aprenderemos algumas curiosidades sobre o “pano de fundo” desta passagem: Começaremos com o nome da cidade. CAFARNAUN. Trata-se de uma palavra composta de dois nomes: CAFAR, que significa ALDEIA. E também da palavra NAUN, que significa CONSOLADOR, CONFORTADOR. Não existe informação textual antropológica ou arqueológica que possa nos garantir alguma ligação com o profeta Naun, do Antigo Testamento e o nome desta aldeia. Poderia, mais facilmente estar relacionada a alguém que também se chamava Naun e que fora dono ou chefe daquela pequena aldeia no passado.
Cidade da Galiléia localizada às margens do mar Galiléia. Fica mais ou menos a 35 km de Nazaré. Jesus deu início ao seu ministério público na sinagoga dessa cidade. Cafarnaum tornou-se o centro da atividade de Jesus na Galiléia (Mt 4.13). Era o principal centro comercial e social dessa região. Ali, sobre a grande estrada entre a Síria e a Palestina, eram recolhidos os impostos de alfândega e se encontrava estacionada uma guarnição romana. Jesus veio para esse lugar após sair de Nazaré. Em Cafarnaum Jesus convocou Mateus.
Cristo profetizou a queda de Cafarnaum, e atualmente seus montes de pedras de basalto negro provenientes das edificações se estendem por um quilômetro e meio ao longo da costa do mar. Por todos os lados aparecem linhas tênues de edificações sobre a superfície. As mais importantes dessas edificações são as ruínas de uma estrutura de forma octogonal, apontada atualmente como sendo a casa de Pedro (é provável que seja um edifício comemorativo do lugar onde se encontrava a casa do apóstolo Pedro), e as ruínas de uma das melhores e mais bem conservadas sinagogas da Galiléia.
Todo trabalho de escavação nesse lugar tem-se limitado à sinagoga. Esta era uma construção de dois andares, com um telhado de duas águas medindo 18 por 24 metros, voltada para Jerusalém. No seu lado oriental havia um belo átrio provido de pórticos. A própria sinagoga fora edificada com pedra calcária branca, e em seu interior havia uma fileira de colunas de cada lado, que estabilizavam o edifício e tornava possível a existência de varandas no segundo andar para mulheres que dali assistiam ao culto.
As decorações no friso interior, na cornija e nos umbrais das portas dessa sinagoga são de uma variedade infinita. Elas incluem figuras de pássaros, de plantas, de animais e de criaturas mitológicas, assim como desenhos geométricos. Ali se encontram os símbolos tradicionais sagrados dos judeus, tais como o candelabro de sete braços e a estrela de seis pontas.
No friso existe um relevo que representa claramente a Arca da Aliança, que ia diante do povo de Israel durante sua peregrinação pelo deserto.
Em uma das colunas de pedra calcária branca há uma inscrição em aramaico que diz: “HLPW, filho de Zebida, filho de Johanan, fez esta coluna. Que ele seja bendito”. Estes nomes, diz o doutor Glueck, corespondem aproximadamente a Alfa a Zebedeu e a João, mencionados no Novo Testamento, na lista de discípulos de Jesus.
Muitos acreditam que essa sinagoga é a que foi edificada pelo centurião (Lc 7.1-5), e a que Jesus visitou na cidade, mas a maioria dos arqueólogos opina que ela foi erguida durante o segundo ou terceiro século d. C., no suposto lugar da sinagoga da época de Cristo. Eles baseiam suas conclusões na arquitetura e especialmente na ornamentação.
O curioso, pelo menos para mim, é que na aldeia cujo nome significa CONSOLAÇÃO e CONFORTO, foi justamente onde o Senhor trouxe conforto e, cura e consolação a tantas pessoas.
Cafarnaun, terminou por ser uma cidade que se tornou extremamente importante para o Senhor Jesus. Na verdade, o Senhor transformou a aldeia em Seu “QG”, de onde partia para suas viagens pelas vilas e aldeias al redor.
Mais tarde, Cafarnaun, junto com outras duas cidades recebe a palavra de condenação porque embora tendo presenciado tantos milagres e a própria pessoa do Senhor Jesus, termiram seus dias em uma indiferença espiritual, ao ponto dos enviados do Senhor terem sido rejeitados ali naquelas regiões. NIVALDO NASSIFF

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