terça-feira, 26 de junho de 2012


OLAVO FEIJÓ
Pastor, professor de Psicologia
Consumismo 
versus 
Contentamento

reflexão
Em  uma   das   última s recomendações   aos leitores da carta aos Hebreus, o autor explicita :  
 “ C o n s e r v em- s e   livres do amor ao dinheiro e contentem-se com o que vocês têm...” (Hebreus 13.5). O  texto  de  Hebreus  sugere  uma   relação  quase  de  causa e efeito. Ele  começa   recomendando  que nos   libertemos   do “ amor ao  dinheiro ”.  Em  seguida, aconselha a valorizar o que quer que possuamos. Porque o consumismo, o desejo incontrolado de acumular cada vez mais, geralmente coincide com a postura de supervalorização do dinheiro . Em  nossa  cultura , na qual o dinheiro abundante não fica nas mãos do possuidor , mas no  banco, sinal   de riqueza deixa   de ser a moeda, passando a se concentrar nas coisas compradas pelo dinheiro. Neste ponto, o amor ao dinheiro se transforma em amor aos bens de consumo.Vai  aí , quem já não se contentava com o dinheiro acumulado, naturalmente não conseguirá se contentar com os bens já acumulados. Paulo nos  garante,  baseado na  própria experiência, que a única escravidão que nos dignifica   é  a  da submissão ao Cristo. A dependência  a  qualquer  outro senhor, seja ele droga, poder, sexo ou   dinheiro, sempre humilha e desfigura. Por isso, aqueles que se submetem ao dinheiro e ao consumismo pagam  caro pelo seu  vício .Ele chega a suplantar o bem estar da pessoa, da  sua família, do seu  relacionamento  com o Senhor. É preciso não se esquecer  da triste experiência   do jovem  rico que procurou Jesus: porque ele possuía  muito   dinheiro e muitos  bens,  não teve coragem  de amar o S e n h o r . E foi embora arrasado. “O amor  a o dinheiro é  a   raiz de todos os males.” Neste   mês   de   Rio + 2 0 , quando o mundo discute a sustentabilidade do planeta, eis   mais   um  a   meditação bíblica para os cristão que continuam a “ajuntar tesouros na terra”.


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