quarta-feira, 28 de novembro de 2012

PASTOR NIVALDO NASSIFF

LIÇÕES PARA NAVEGAR NAS ÁGUAS DA VIDA
Nos textos de I Reis 22 e II Crônicas 20, encontramos uma pequena narrativa sobre um desastre que levou todos os barcos novinhos de Josafá ao naufrágio. Antes mesmo de realizar sua primeira viagem, ou logo imediatamente após o início da primeira viagem, todos os barcos “foram destruídos” pelo Senhor. Como? De que forma? O que houve? A Bíblia Sagrada simplesmente não explica nem esclarece nada sobre a destruição dos barcos em sí. Todavia os barcos quebrados de Josafá, certamente trazem lições importantes para nossa vida.. Josafá construiu barcos com a finalidade de ir buscar ouro na região de Ophir. Contudo, a Bíblia informa que os barcos todos se quebraram no porto, ou saindo do porto. Este rei espetacular, enfrentou uma tremenda perda no final de sua via. II Cronicas 20:35ss informa que Josofá estava sendo punido pelo Senhor por fazer aliança com um rei que se portava com um ímpio… Será que o barco quebra quando nos associamos com quem o Senhor proíbe  Melhor prestar mais atenção às orientações do Senhor, né? Antes de olharmos os detalhes (poucos) desta história e, tentarmos buscar a preciosas lições para nosso viver diário, vamos meditar sobre as possíveis causas dos naufrágios?
Por que será que um navio pode ser levado ao naufrágio? 
As Nações Unidas estimam que existem mais de 3.000 mil naufrágios no fundo do oceano Estas embarcações outrora poderosas, afundadas ou encalhadas, são um lembrete assustador de que nada dura para sempre. Estes belos navios utilizados para governar os mares, agora, servem como uma janela para o nosso passado.
Quais são as causas habituais de naufrágios? As causas podem ser muito variadas, mas as mais comuns são: os efeitos de más condições atmosféricas (tempestades) ou o efeito deliberado das guerras. Um barco que encalha na costa não é considerado como vítima de naufrágio enquanto permanece no local e até ser dado como perda total pelos donos ou pelas companhias de seguros. 

Causas diretas
1. Via aquática: Perfuração do casco, o que permite a entrada de água na parte submersa. Isto pode vir da má conservação, ou do descuido de por onde se navega. O casco é aquela parte do navio que se utiliza das águas, sem deixa-las entrar no navio. Não é assim nesta vida? Temos que tocar no mundo, viver dele, mas jamais poderemos deixar suas águas entrarem em nossa vida, família ou igreja. Acredito que a lição aqui seria: “tira as sandálias de teus pés”. Nem sempre porque a “terra (águas de rios, lagos e oceanos) é santa”. Mas, principalmente porque deverá prestar muita atenção onde coloca seus pés. Onde se está colocando o casco do navio? Não navegue distraidamente neste mundão. Efésios nos diz pra não vivermos como loucos, mas sim como sábios, remindo o tempo…”. Lembra?
2. Instabilidade: Inclinação do navio até um extremo que impede que este volte a estabilizar. Será que você não anda “sobrecarregado”? Será que você não anda “desequilibrado”? Se você faz mais coisas do que pode com suas horas de trabalho. Se você leva trabalho para casa. Se você vive arrumando “part-times” (bicos), parece que você está em desobediência a Deus. Até mesmo na Igreja, se você tem coisas demais para fazer, também está errado. Que tal dividir o dia por três? Oito horas para trabalhar. Oito horas para dormir. Oito horas bem divididas entre tempo para sua família (tempo de qualidade com eles, lazer familiar) e tempo para o Senhor (Igreja, Leitura da Palavra, leitura de bons livros…) Senão você fica tão sobrecarregado de serviço que fica sem tempo para a família; você pode levar a família ao naufrágio. Imagine o trabalho como uma bola de borracha e a família como uma finíssima peça de porcelana. Às vezes o trabalho escapa de nossas mãos. Mas hoje ou amanha poderá voltar, pois é de borracha. Bate no chão e volta às nossas mãos. Más se sua família escapa de suas mãos, pode se quebrar de tal maneira que jamais poderá ser consertada. Se você coloca “carga” demais em uma só área de sua vida, então você fica “desequilibrado”. Vai se inlcinar só para um lado e, corre o perigo de não conseguir se equilibrar nunca mais. Cuidado!!!
3. Causa meteorológica: A precipitação e fenômenos meteorológicos podem provocar a instabilidade do navio, assim como causar o seu impacto contra sólidos que provocarão danos no casco, e que podem favorecer as condições para as causas de via aquática. Gosto de bons livros e gosto de bons filmes. Num dos bons filmes que assisti, encontrei a seguinte frase maravilhosa: “o passado é história, o futuro é um mistério, o presente é uma dádiva”. Não podemos mudar o passado. Podemos ser curados dele. Não sabemos muito sobre o futuro, podemos fazer planos. Então, aproveita a dádiva do presente e JAMAIS coloque seu barco em águas não orientadas pelo Senhor. Quando não sabemos o que nos espera lá na frente, a melhor coisa a fazer é garantir a presença do Senhor em nosso barco. Pois Ele conosco é garantia de milagres!
4. Falha de navegação: Erro de origem humana ou tecnológica que possibilita a colisão do navio contra rochas submersas (agulhas de mar), icebergs ou contra outros navios. Aprendi que quem não planeja, planejou dar errado. Jamais errar é utopia. Errar por desleixo, errar por negar-se a ser treinado, errar por achar que já sabe tudo não é inteligente. Isto é levar o barco a um naufrágio previamente anunciado. Uma moça namora um moço que se nega ser tratado para se livrar das drogas, que se nega trabalhar ou estudar e casa-se assim mesmo, tem que saber que escolheu o naufrágio antes de sair do porto. Erraremos muito na vida; más devemos aprender com os erros. Como não dá tempo pra errar tudo, é melhor aprender com os erros dos outros também. Todavia, o que se pede não é a perfeição ou o dom da inerrância do sumo-pontífice. O que se pede, no mínimo, é uma vida coerente. Errou? Admite, pede perdão genuíno e honesto e faça a pergunta mágica: “Há algo que eu possa fazer para consertar ou ao menos diminuir os danos causados por mim?
5. Danos provocados: Destruição intencional do navio, que normalmente está motivada pela existência de uma guerra ou conflito. Neste caso, os danos podem ser causados por uma variedade de motivos, desde a sabotagem até ao impacto de projéteis  mísseis e torpedos. Acho que seria preciso mencionar ainda o terrorismo. Quando estiver no navio, não fique procurando saber quem é o inimigo ou o terrorista. Simplesmente busque VOCÊ não ser o inimigo ou o terrorista! O Homem que não ama sua mulher, não ama a sí mesmo. Nenhuma família dividida prevalecerá


6. Deficiências técnicas da nau (defeitos de construção, velhice, imperfeições de calafetagem, dificuldades de governo). Estás cuidando de você mesmo? Estás cuidando de sua família? Cuidando do corpo: alimentação saudável e prática regular de exercícios? O que anda enfiando na cabeça? Só novelas? Tem algumas boas, né? Mas só isso? E os livros? Um por mês seria uma dieta intectual esplendorosamente saudável. Um pedacinho da Bíblia a cada dia também é altamente recomendável. Tudo que usamos se desgasta e se perde. Menos a cabeça. Se a deixarmos de usar, se estragará e se perderá.
7. Um outro grave e grande problema são as bombas, quase sempre insuficientes em número, capacidade
e funcionamento. Estas bombas são responsáveis por fazer SAÍR água que não deveria estar dentro. Quais são as “bombas”, as “vávulas” de escape de tua vida? Tem mantido uma vida de oração adequada? As orações nem sempre mudam pessoas ou as circunstancias a nossa volta, mas sempre mudam agente. Tem um amigo com quem pode despejar as sujeiras, dores e conflitos de sua alma e mente? Não? Então, ore a Deus para encontrar alguém. Aos casados digo que a melhor pessoa do mundo com podemos e devemos nos abrir, é o cônjuge. Se você é casado e seu cônjuge não é esta pessoa, você e seu cônjuge precisam voltar ao estaleiro e serem recondicionados imediatamente ou naufragarão jajá.
8. A cobiça está muitas vezes ligada de modo quase inseparável à sobrecarga e à deterioração. A Bíblia Sagrada diz que o AMOR ao dinheiro é a causa de muitos naufrágeos. A Bíblia não é contra à busca de felicidade, ou contra a busca de uma dignidade de vida. A Bíblia está profundamente preocupada com a ganância insaciável. Há coisas na vida de um ser-humano que são inegociáveis. Contudo há muita gente, cristãos inclusive, negociando o inegociável, por pura ganância. Nenhum sucesso empresarial, econômico ou financeiro valerá o naufrágio da família.
Todavia, agora, voltemos ao nosso querido Rei Josafá e, tentemos analisar o que teria provocado o naufrágio de seus navios e, quais lições poderemos agarrar em toda esta história?
Por que será que Deus quebrou os barcos de Josafá? Quais foram as desatenções de Josafá, que podem nos ensinar a evitar desastres em nossas vidas? Quais seriam as providências que deveriamos tomar diante de novos projetos e envolvimentos?
1. NENHUMA FOLHA DE SERVIÇO EXCELENTE NOS AUTORIZA A FAZER QUALQUER COISA SEM CONSULTAR O SENHOR
O Rei Josafá viveu uma vida plena de aprovação vinda de seu povo e dos reis vizinhos, Mas, principalmente a aprovação vinda do Senhor. Josafá reinou segundo a vontade do Senhor e, por isso o país não “naufragou” sob seu comando. Ele foi e é um exemplo para nós, de quando o líder da casa, da empresa, da igreja ou do país, segue as orientações do Senhor, toda a “casa” ficará abençoada. Todavia, em nenhum lugar da Bíblia encontramos o Rei Josfá pedindo ao Senhor uma orientação ou permissão para fazer “negócios” com o Rei de Israel. Ao contrário, Josafá sabia muito bem de quem se tratava o seu sócio. Jamais pense que seu lindo passado o autoriza fazer qualquer coisa sem uma nítida orientação e permissão do Senhor. Por favor, coloque-se no seu devido lugar.

2. NENHUMA FOLHA DE SERVIÇO EXCELENTE NOS AUTORIZA A UMA VIDA INDEPENDENTE DE SUPERIORES.
Quem era o “superior” do Rei? Era o Senhor a quem ele servia. Ninguém no mundo pode viver sem aconselhamento, treinamento, couach, ou um conselho a quem se deve prestar contas se deseja navegar seguro. Todo líder, chefe, presidente, visionário deveria ter a quem prestar contas de sua vida. A quem consultar sobre seus empreendimentos ou projetos. A maturidade não é sair da total dependência para a total independência. Antes, a maturidade está no fato de experimentarmos a total dependência, depois uma total independência (na adolescência de nossa experiência de vida) e então chegarmos à total maturidade que é demonstrada por uma ABSOLUTA INTERDEPENDÊNCIA. Antes desta associação com Acasias, o Rei Josafá já havia feito uma parceria com Acabe, numa investida bélica, em desobediência à palavra do profeta Micaías. Josafá não morreu, porque a profecia da morte estava sobre Acabe. Josafá deve ter levado um grande susto naquela batalha. Sou o Pastor número 23 na Igreja onde sirvo. A minha Igreja tem mais de 440 funcionários. Sabe o que tenho aprendido? Nenhuma experiência adquirida nos meus 32 anos de pastorado, me viabiliza nenhum cargo ou posição na Igreja. Sou o número 23. E só não serei o último, quando a Igreja contratar o número 24. Hahahahaha. Mas, o melhor de tudo é que a obediência alegre aos meus superiores é a minha liberdade. Rebeldia, que é como o pecado de feitiçaria, traz prisão, sofrimento e dor. Saber entender seu posto ou posição na hierarquia e simplesmente obedecer lhe proporciona alegria, bençãos e uma imensa sensação de liberdade.

3. A EXCELÊNCIA DE VIDA PODE SER UMA BENÇÃO, POIS MOSTRA QUE APRENDEMOS A CONSULTAR SEMPRE E APRENDER SEMPRE.
Conheci um homem cuja vida eu classifico de exemplar. Trata-se do Pastor Irland Pereira de Azevedo. Tive o privilégio de ser seu aluno no Seminário Teológico a muitos anos atras. Lembro-me de um seminarista Latino Americano que não sabia escrever em Português muito bem. Um dia quando o Pastor Irland pediu para fazermos um trabalho escrito, o aluno Latino lhe perguntou se ele poderia escrever seu trabalho em Espanhol. O Pastor Irland respondeu assim: “você pode escrever seu trabalho em Português, Espanhol, Frances, Inglês ou Alemão. Em qualquer uma destas línguas você poderá escrever seu trabalho que eu não me importarei. Todavia, seja cuidadoso com a gramática, pois vou ser extremamente rigoroso e não vou perdoar nenhum erro…”. Nem preciso dizer que a classe toda ficou de boca aberta…. Mas, sabe o que me impressiona na vida deste homem até hoje, entre tantas coisas? Um dia ele estava em Boston comigo. Eu lhe perguntei onde ele gostaria de ir passear. Ele me disse: “Caro Nassiff, gostaria de ir a dois lugares. Primeiro desejo ver a réplica do Mayflower (o navio que trouxe os peregrinos aos Estados Unidos). Fomos lá e ele se emocionou com a história que ele já conhecia e a tinha memorizada em detalhes. O Segundo lugar onde ele desejou ir foi a uma livraria para comprar mais livros…. Eu me atrevi a perguntar: “mais livros Pastor?”. Ele sorridente fez a seguinte revelação: “Caro Nassiff, lhe confesso que não gosto muito da idéia de ficar velho. Sinto que há muito pouco tempo para aprender mais”. Este é um homem a quem deveríamos imitar! Jamais se sentiu sábio ou entendido o suficiente de nada. Há muito para aprender e tão pouco tempo para se viver. 

4. A EXCELÊNCIA DE VIDA PODE SER UM PERIGO QUANDO NOS ENSINA QUE NÃO PRECISAMOS MAIS SER ENSINADOS E QUE SÓ DEVEMOS ENSINAR… 
(A soberba precede a ruína, e a altivez do espírito precede a queda. Provérbios 16:18). Sabe o que é algo muito ruim para mim? É encontrar um homem que sabe um pouco sobre alguma coisa e, pensa que já sabe tudo! Outro dia lí que a maior alegria de um sábio é parecer-se estúpido diante de estúpidos que tentam se parecer sábios. Será verdade? Não sei se é. Mas uma coisa sei: É muito difícil conviver com pessoas não ensináveis. Qualquer que seja a sua opinião, estes tais é que estão sempre certos… São os “colunas” da Igreja ou da empresa. Você empurra  empurra, empurra más nunca saem do lugar. Devemos ter muito cuidado para não nos tornamos (pensarmos que somos) “O CARA”. Se você viveu uma vida exemplar, quase impecável, por favor: continue sendo assim; reconheça que tudo que fez de bom, tudo que foi e tudo que é, foi e é por causa da benção e graça do Senhor; mantenha-se humilde por favor. A arrogância, de qualquer tipo, não passa de um tipo de burrice travada, trancafiada nos intestinos. Existe laxante para arrogância?

5. QUANDO DEUS DESTRÓI PROJETOS FEITOS COM A EXPERIÊNCIA E COM A INTELIGÊNCIA PESSOAL (previamente dadas por Deus mesmo), MAS QUE NÃO REFLETEM A SUA VONTADE, ISTO É UM SINAL DA SUA GRAÇA E NÃO DE SUA PUNIÇÃO. Quem não é comigo é contra mim; e quem comigo não ajunta, espalha. (Mateus 12:30).
A Bíblia não explica como Deus destruiu os barcos de Josafá. Mas a Bíblia informa que o Senhor levantou um profeta (Eliezer) que anunciou a Josafá o desastre iminente e imutável. Assim, os navios foram destruídos. Por que o Senhor destuiu os barcos de Josafá? Pessoalmente, acredito que além do óbvio, que era a desobediência em aliar-se com quem o Senhor não desejava, também o Senhor estava livrando Josafá de um desastre maior. Creio que, por causa da Graça, às vezes o Senhor nos leva à um desastre para nos livrar de uma catástrofe (ICo11).

6. NENHUM OURO JUSTIFICA A ASSOCIAÇÃO COM ÍMPIOS. NENHUM FIM JUSTIFICA OS MEIOS. 
Esta para mim é a principal causa da destruição e gigantesca perda econômica de Josafá. Ele estava se associando com quem Deus reprovava. E isso era perfeitamente claro para Josafá. Sei que às vezes nos associamos com pessoas erradas, seja por inocência ou falta de oração. Sei que o Senhor saberá avaliar caso por caso. Contudo, quando você tem absoluta clareza do que Deus quer ou não quer para sua vida e você premeditadamente desobedece; então você pode ficar certo de que, salvo por um gesto da misericórdia divina, você entrou numa sociedade que é uma catástrofe pré-anunciada. Lembra do caso do profeta Jonas? Fez exatamente ao contrário do que o Senhor queria. Tomou uma tempestade violenta em seu navio, foi jogado ao mar e engolido por um grande peixe. Quanta desgraça na vida do desobediente consciente. E o profeta Daniel que nos diz: “ao Senhor compete fazer justiça e a nós o corar de vergonha…”. Por que? Porque Deus havia anunciado antes: obediência é igual a bençãos e unidade nacional; desobediência é igual a desgraças e dispersão nacional. A escolha é sua! De Deus ninguém zomba. O que você plantar, isto, exatamente isto você colherá! Não posso pensar em um fim bonito, justo, bom, virtuoso, rico, benéfico, abençoador, que possa justificar meios ilícitos, caminhos mentirosos, subornos, roubos ou associações com quem temos absoluta convicção que o Senhor reprova. 

7. MAIS IMPORTANTE DO QUE COMEÇAR BEM É TERMINAR BEM.
Deu é tão bom; tão paciente; tão misericordioso; tão gracioso que às vezes, nos faz passar por situações difíceis, com a finalidade de nos colocar nos caminhos corretos outra vez. Já pensou? No fim da viagem morrer no deserto? Se afogar na praia? Deus foi bondoso para com Josafá e fez com que ele terminasse bem sua jornada neste mundo. Logo depois do desastre, o Rei Acasias, diz ao Rei Josafá: “Não esquenta a cabeça, os seus marinheiros navegarão com os meus marinheiros nos meus barcos…”. Josafá deu um taxativo NÃO como resposta. Por que será? Bem, primeiro acredito que ele se lembrava de quando andou junto com o Rei Acabe (pai do Rei Acasias ). Ele se lembra de uma flecha atirada ao alto que atravessou o corpo do Rei Acabe, matando-o. Acredito que Josafá se lembrava de que quase ele foi morto por pensarem que ele era o Rei Acabe… Ele aprendera a lição. Más, também havia o fato de que o profeta Eliezer já estava dando sua “profetada” boa, legítima e dolorosa (reparou que o mundo está cheio de profetas como os de Acabe, que só profetizam o que o “Rei” quer ouvir e; pouquíssimos como Micaías e Eliezer que falam o que Deus mandou dizer e só o que Deus mandou dizer, doa a quem doer, custe o que lhes custar – prisão por exemplo ) sobre a cabeça do Rei Josafá. O Rei então, entende, que bastam as enormes lições aprendidas. Mais importante e muito melhor do que começar bem, é terminar bem!
Então, acredito que diante de tudo isto, devo levar pra vida as seguintes lições:

1. Nem sempre quando Deus nos quebra, Ele o faz para punir-nos, mas sim para nos livrar de desastres maiores. Às vezes um desastre (recuperável) nos livra de uma catástrofe irrecuperável.
2. Toda punição de Deus, neste mundo é reparadora e é um processo de livramento da ira vindoura (ICo 11)
3. Às vezes, o Senhor está tirando da nossa frente o que nos impede de ver a benção. Quantas vezes Deus quebrou nosso projeto e, depois da decepção, descobrimos que Ele estava tirando de nossa frente o que cegava nossos olhos? Um simples grão de feijão pode, se bem perto de meus olhos, esconder uma enorme edificação. Mas tirado o grão, posso ver enormes bençãos à minha frente. 
4. As punições me ensinam que eu sou filho, por isso estou sendo punido e que a punição me faz ver que Deus não é ruim. Antes, as punições me mostram o quanto Deus é bom!
Pense nisto. Deus os abençoe. Nassiffão. 

Próximo Domingo iniciaremos, no Ministério Brasileiro da First Orlando, uma série de sermões sobre as casas onde o Senhor Jesus entrou. Serão onze sermões. Um panorâmico sobre as 9 casas. Um panorâmico sobre lugares bíblicos com nome (pré-fixos) de casa em hebraico. E nove sermões sobre as nove casas onde o Senhor entrou. Vou tentar postá-las aqui no Face. Espero que apreciem. Me deixem saber vossa opinião. Dela (vossa opinião), muitas vezes depende meu ânimo para escrever. Obrigado. Nassiffão.

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