quarta-feira, 13 de novembro de 2013
REFLEXÕES DO PASTOR NIVALDO NASSIFF PARTE 3
1. Não foi por você que morri na Cruz. Não foi por uma imagem retocada amadoristicamente pelo foto shop que eu ressuscitei e em quem eu desejo construir minha imagem e semelhança.
2. Foi por aquele outro ali, escondido naquele poço (idem Sadan Hussein) que eu morri na Cruz; em quem eu quero construir minha imagem. Ele é quem eu amo com um amor incondicional, não apesar dos pecados e falhas. Mas sim, quele que eu amo com os pecados e falhas e, quem ele verdadeiramente o é.
3. Sai daqui da minha presença, não me relaciono com “clones”, mande o verdadeiro EU à minha presença. Vai lá e lhe diga que ele é MEU, que eu o AMO, que eu o ACEITO do jeito que ele é. Aliás, diga que eu o AMO, ACEITO e coloco sobre ele minha ATENCAO absoluta, justamente por ele ser quem é e do jeito que é”.
Creio que uma outra explicação da FANTASIA de nós mesmos - deste clone - poderia ser definida ou comparada ao camaleão, que é capaz de mudar a cor da pele, o sotaque e a forma física, conforme o mundo à sua volta. Esta é sua maneira e estratégia para sobreviver. O clone como se transforma, na medida das circunstancias, como forma de sentir-se amado, aceito, incluído. O clone é aquilo que ele faz. O Eu verdadeiro é aquilo que ele é.
SINAIS DA EXISTENCIA DO CLONE:
1. Não acredita que pode ser amado se seus verdadeiros sentimentos e traços de personalidade puderem ser percebidos por outras pessoas.
2. Jamais fala a verdade sobre suas raivas, ódios, repugnâncias e nojos de coisas e pessoas. Ele chama estes tais sentimentos de dó, pena, incompatibilidade, diferenças culturais ou no mínimo joga a culpa nos outros.
3. Se auto sabota, contando para os outros de suas derrotas ou de como foi traído, ou tratado com indignidade, só para receber um abraço, que promova um cafuné em seu coração faminto por pertencimento, amor, aceitação e atenção.
4. Incapaz de ser franco, ele se protege, dissimula, procrastina e se cala pelo medo da rejeição.
5. Falsa humildade, quando elogiado (o que mais deseja) dizendo: "imagina, nem foi assim tão bom... poderia ter sido melhor. Só para receber outra vez uma palavra de afirmação ou um abraço ou ambos.
6. Necessidade de contar a todo momento como tem trabalhado duro, estudado muito, lido bastante. Para ser apreciado, elogiado, aceito e desejado por outras pessoas.
7. Prestar relatórios extremamente detalhados de suas atividades, especialmente quando esteve ausente do ambiente de trabalho. São relatórios, frequentemente, recheados de detalhes emotivos, emocionantes, exaustivos que drenaram as energias do clone.
8. Desempenho espiritual ou religioso é uma forma de se esconder o verdadeiro EU. Criamos uma identidade por meio de sermões, textos escritos, palestras e seminários.
9. O clone pensa que se é aceito pelas pessoas nada há de errado com ele.
10. Confere a aparência física no espelho de uma loja, fingindo olhar mercadorias. “Essa sua aparência gorda compromete a credibilidade de seu ministério” – sussurra o clone em nossos ouvidos.
11. Chorar em público também é bom pois faz transparecer uma pessoa boa, sensível, interessada e apaixonada pela vida alheia.
12. O clone não sabe o que é ter intimidade em nenhum relacionamento. Seu narcisismo exclui os outros. É insensível aos humores, às necessidades e aos sonhos ou às dores dos outros.
13. O clone sempre preferirá ficar bem com pessoas de prestígio porque isso potencializa o currículo e o senso de valor próprio.
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