quarta-feira, 13 de novembro de 2013
REFLEXÕES DO PASTOR NIVALDO NASSIFF CONCLUSÃO
A Boa notícia é que o clone pode ser destruído. Mas precisaremos saber, e crer, que tudo que se nega não pode ser curado. A cura, a libertação da FANTASIA deste clone persistente, passa pela admissão da existência, da compreensão de seus detalhes essenciais, de uma confissão, de um descartamento e da aquisição de um novo ritual de vida, baseado na consciência profunda e crença absoluta do amor de incondicional e furioso de Deus por nós. Ainda, a consciência de que o verdadeiro EU precisa entender que é na sua debilidade, impotência e fraqueza que Jesus o fortalece. Será na sua aceitação da falta de fé, que Jesus poderá acrescenta-la. E, ainda, será no exercício do reconhecimento de suas debilidades que ele poderá, de verdade, se identificar com outros.
Minha interação com os outros só será possível, e melhor, quando interajo com aquilo que há de essencial em mim – sou o amado do Pai.
A cura e a libertação da FANTASIA se dará quando entender que minha identidade como filho de Deus É meu conceito pessoal mais coerente.
Se tento formar minha identidade a partir da adulação dos outros, não há verdade neste conceito. Se tento formar minha identidade a partir de minhas frustrações e desânimos, também aqui não há nenhum conceito pessoal verdadeiro.
Contudo precisarei entender que quase nunca, ou nunca, a cura será resultado de uma catarse repentina ou da libertação instantânea da amargura, da raiva, do ressentimento e do ódio, da baixa autoestima e auto imagem negativa. Mas sim, um crescimento gradual. Uma jornada.
Pode haver apenas dois amores fundamentais: “Amar a Deus até esquecer de si ou amar-se até esquecer e negar a Deus” - Agostinho
Na forma humana, Jesus de Nazaré nos revelou como Deus é: Ele nos ama de maneira compassiva, intensa e incondicional. Jesus não só evidenciou como nossas projeções a respeito de Deus terminam sendo uma expressão idolátrica, como também nos mostrou uma forma de nos libertarmos desta idolatria. Apesar de Deus não tolerar ou sancionar o mal, ele não retém seu amor por haver maldade em nós. Jamais conseguiremos aceitar o amor de outras pessoas quando não nos amamos, e menos ainda quando não aceitamos o amor de Deus por nós. A tristeza de Deus reside no medo que temos Dele, da vida e de nós mesmo. O coração de Deus é uma ferida aberta de amor. Ele chora por causa de nossa obsessão por grandezas e abundancia. Ele anseia por nossa presença. Deus não vê grandes feitos, nem mesmo grande realizadores. Deus vê somente um filho redimido pelo sangue derramado de Jesus. Um filho que ele ama, porque o adotou como filho. O passado já não mais interessa. Interessa que somos filhos.
Há um caminho de libertação. Podemos eliminar ou debilitar, com bastante eficiência, a existência do clone, sempre e quando, pela manhã, olhando em nossos próprios olhos no espelho de nosso banheiro, fizermos algumas perguntas ao verdadeiro EU:
1. Você vai agir corretamente por amor às pessoas ou por interesses próprios exclusivamente?
2. Você vai tentar controlar suas emoções, sentimentos e desejos (de todo tipo), porque você respeita e ama as outras pessoas ou por que você teme ser rejeitado pelos outros a quem ama?
3. Você vai se comportar da maneira como pretende se comportar porque quer agregar valor à vida das outras pessoas ou será que você as estará usando para alcançar seus fins mais secretos: aceitação, bajulação, aparência de sucesso pessoal, empresarial, financeiro?
4. Você AMA pessoas ou USA pessoas?
5. O que mais vale para você? Sua PERSONALIDADE (o que você é e faz em público), ou o seu CARÁTER (o que você faz e é em secreto).
6. Você consegue ser absolutamente honesto com suas emoções ou você as chama com nomes amenos, afim de aceitar-se melhor? Somente a absoluta honestidade com os próprios sentimentos e dores, medos e duvidas, amores, paixões, raivas e alegrias, depressões e pânicos, lhe permitirá interagir com honestidade com as pessoas.
7. COMPREENDERMOS, sermos CURADOS e NOS ACEITARMOS
8. Você é capaz de ACEITAR o amor incondicional de Jesus de Nazaré por você?
Suas dores e tragédias, suas tentações e pecados, não precisam ser mais somente a sua vergonha, mas podem, agora, também ser a sua glória. Pois por causa deles o Senhor Jesus foi atraído a você com um amor furiosamente intenso e absolutamente suficiente.
Pense nisto. Deus os abençoe. Nassiffão
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