quinta-feira, 8 de agosto de 2013

A batalha não é só do homem!

A batalha não é só do homem!



A batalha da mulher geralmente não começa com um olhar lascivo ou erradio, como acontece com o homem. Apesar das mulheres também serem visualmente estimuladas, sua luta normalmente é mais sutil e começa em território muito mais profundo. Para as mulheres, a batalha quase sempre começa com um coração completamente decepcionado, que se submete ansiosamente às fantasias ou casos sentimentais. Algumas comparam o marido a outros homens e ficam desiludidas com o fracasso deles, pois não chegam nem aos pés. Muitas de nós, portanto, deixamos de reconhecer como comprometemos nossa integridade sexual, como roubamos de nós mesmas aquilo que mais ansiamos: a verdadeira intimidade e satisfação.

O desapontamento da mulher com os homens, as circunstâncias, Deus, a vida, o dinheiro, os filhos e o futuro podem levar seu coração a desviar-se, ela pode começar a comparar seu marido a outros homens e, fazendo isso, ele nunca está à altura. É até possível que se mostre obcecada ao pensar em tudo o que ele não é e que poderia ser. Talvez possa expressar seus desejos de que ele seja diferente e melhor, fazendo críticas e queixas em praticamente todas as conversas. As coisas ficam tão sérias que ela começa a sentir que tem direito a algo superior, um outro homem que possa satisfazer suas necessidades como realmente merece. Sem saber, ela trai o marido em quase todos os seus pensamentos a respeito dele e com alguém que considere acima dele. A cada comparação, a ruptura entre os dois aumenta e se aprofunda, além disso, a possibilidade de que ela venha a ter um caso emocional ou até sexual é cada vez maior. Mesmo que não faça nada disso, sua rejeição ao marido destrói para ela a possibilidade de experimentar a satisfação que tanto deseja.

Creio que as mulheres buscam uma ligação que seja profunda com seus maridos, e que aumente até atingir uma intimidade inseparável, resultando em grande satisfação tanto no terreno da amizade como da parceria sexual. Para que isso aconteça, entretanto, a mulher precisa aceitar em lugar de rejeitar o marido. Significa superar o desapontamento para manter sadia a ligação com ele.

Muitas mulheres, entretanto, estão lutando com os olhos fechados porque não percebem sequer que estão travando uma batalha. Muitas delas crêem que só porque não estão envolvidas sexualmente, não têm problemas com a integridade sexual e emocional. Como resultado, deixam-se levar por pensamentos e comportamentos que comprometem sua integridade e lhes roubam a verdadeira satisfação sexual e emocional no casamento.

Embora nenhuma dessas mulheres pudesse ser julgada num tribunal por infidelidade e condenada por adultério, será que elas não estiveram semeando as sementes da transigência? As Escrituras nos advertem justamente sobre isso:

“Se ele [ela] plantar a fim de agradar aos seus próprios desejos maus, estará plantando as sementes do mal e logicamente fará uma colheita de ruína espiritual e morte...” - Gálatas 6:8

“... a tentação é a fascinação dos próprios pensamentos e desejos maus dos homens [mulheres]. Estes maus pensamentos levam às más ações e, depois disso, ao castigo da morte aplicado por Deus.” - Tiago 1:14-15

Nessas passagens somos chamadas para uma vida reta. O princípio é este: a busca de satisfação dos desejos carnais sempre acabará em morte. Quando plantamos as sementes da transigência emocional e mental, nossa colheita será a destruição do nosso relacionamento conjugal.

Shannon Ethridge - baseado no livro “A batalha de toda mulher” – Mundo Cristão


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