segunda-feira, 18 de fevereiro de 2013
JESUS ENTRA NA CASA DOS DOIS AMIGOS DE EMAÚS
– Lucas 24:13-35
Um pouco sobre a arqueologia e a história: Emaús atualmente é uma cidade de localização incerta. Seu nome significa “riacho quente” e alguns arqueólogos a identificam com Qubeibeh, cerca de 11 km a noroeste de Jerusalém. Quando os Cruzados chegaram nesta localidade em 1099, encontraram ali um forte do período romano denominado Castellum Emaús. Conhecer a localização da cidade de Emaús é importante, porém, não conhecê-la não abala a veracidade dos fatos ali ocorridos. O que está escrito, é lição para todos os tempos, lugares e circunstâncias.
O “simbolismo” para mim: Uma viagem de Jerusalém a Emaús. Uma viagem curtinha, de apenas 12 quilômetros (8 ou 9 milhas). Mas, ao mesmo tempo uma viagem com enormes significados. Jerusalém é símbolo do lugar da esperança, dos sonhos, dos projetos. Símbolo da fé e do envolvimento alegre e inspirador como o projeto de Deus em nossas vidas. Porém, Emaús, é símbolo da desistência. Desistência causada pela frustração, que levou aqueles dois a um estado de tristeza, desilusão, cegueira e surdez espiritual.
Jerusalém, símbolo da vida radiante. Emaús, símbolo da frustração absoluta. Símbolo do retorno à mesmice, à conformidade, ao derrotismo irrevogável e ao conformismo de que sempre seremos, de maneira incorrigível, reféns do inimigo que nos domina.
O texto bíblico nos conta de que dois dos discípulos do Senhor Jesus, até então anônimos, talvez do grupo dos setenta que conviveram três anos com o Senhor, tomaram a decisão de voltar à sua cidade de origem. Esta decisão foi tomada depois de que o Senhor fora morto por crucificação pelas autoridades romanas com o apoio da classe religiosa judaica. Esses dois discípulos, bem como todos os demais discípulos tinham a esperança de que o Senhor Jesus seria a ”encarnação” do Messias prometido.
Aquele poderoso general de Guerra descendente do Rei Davi, que não só reinaria em Israel, como também derrotaria Roma e todos os inimigos ao redor, subjugando as nações vizinhas de um lado e, de outro lado devolvendo ao Israel político a soberania e o governo de seu próprio país, promovendo desta maneira a maior reforma bélico-política da história do povo judeu.
Para a tristeza e frustração dos discípulos, o Senhor mansamente se deixa prender e ser crucificado. Já é o terceiro dia e Ele segue morto e enterrado. Mesmo que algumas mulheres tivessem testemunhado da ressurreição, eles não podiam crer. Mesmo tendo ouvido a explicação da Palavra de Deus, pela boca do próprio Senhor Jesus, eles não podiam crer na ressurreição.
Então, tomados de preocupações, tristezas, frustrações, ouvidos e olhos travados e, total incredulidade, decidem tomar o caminho do abandono de seus projetos e sonhos. Tomaram o caminho de volta à vida sem sonho, sem sentido, sem esperança, sem projeto, sem paixão. Preferiram crer que Jesus Cristo não só não era quem eles esperavam que fosse, como também suas vidas perderam o sentido de direção, propósito e a quem pertenciam.
Nesta caminhada vamos aprender algumas lições muito interessantes, que possam nos ajudar a NÃO DESISTIR JAMAIS do Senhor Jesus e dos sonhos dEle para nossas vidas, ainda que coisas tão trágicas possam nos acontecer ou, coisas tão maravilhosas (aos nossos olhos) deixem de nos acontecer.
Minha esperança e anelo é que ao final deste texto, cada um de nós encontre uma razão para RETOMAR O CAMINHO de nossas esperanças e sonhos.
PR.NIVALDO NASSIFF
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