Talvez não seja novidade para nós, não seria para os pregadores do passado e muito menos para Deus este artigo. O inimigo está fechando o cerco! O que pregar a fim de evitar melindres por parte dos ouvintes? Paulo disse a Timóteo para que pregasse a Palavra a tempo e fora de tempo (2 Tm 4.2). Isto é, pregue a Verdade e não se preocupe com a reação de quem quer qu
e seja.
Mas há implicações sérias nessa exortação de Paulo a Timóteo. Se o pregador enfatiza o controle da língua, logo os maledicentes dizem: “Isso é cobra mandada para nós”. Se o pregador prega sobre a mordomia dos bens, vêm os descontrolados financeiramente e dizem: “Ele é impiedoso para conosco”. Se o pregador prega sobre família ensinando que Deus odeia o divórcio, que os maridos devem amar suas esposas, que as mulheres devem ser submissas a seus maridos, que os filhos devem ser obedientes aos pais, que os pais não devem provocar seus filhos à ira, logo vem a reação: “O pregador está querendo nos atingir”. Se prega condenando o adultério e no auditório há um adúltero ou uma adúltera logo vem a reação: “Alguém falou de mim para ele”. Se prega sobre lealdade, logo entram em ação os desleais e atacam sua mensagem, justificando-se. Já pensou na repercussão de uma mensagem sobre o dízimo? “O pregador disse que eu sou ladrão citando Malaquias 3.8-10”.
Somos tentados a não pregar abertamente contra o pecado porque pode haver muita gente no auditório que está vivendo no pecado. Nosso coração, que é enganoso, vai nos sugestionar para a confrontação “soft” a fim de ficarmos bem com todos. É a famosa média, jogar com a torcida, falar o que o povo quer e não o que Deus quer, essa é a grande tentação que o pregador sofre. Talvez o maior exemplo que temos no Velho Testamento seja o profeta Jeremias. Ele foi tido como traidor, foi perseguido, maltratado, abandonado, mas jamais deixou de falar tudo o que Deus pediu que falasse. Humanamente falando, ele tinha todas as desculpas para não pregar contra aquele povo duro e obstinado a não andar como Deus queria, mas não temeu e nunca deixou de dar o recado de divino.
O pecado que se avoluma não pode deter a eficácia confrontadora da Palavra. Cada dia fica mais difícil pregar porque a revelação satânica está fechando o cerco. A tal revelação pode nos levar a não convidar vizinhos ou amigos com medo de que eles ficarão ofendidos com a clareza com que a Bíblia mostra seus pecados. Veja a intrepidez de Pedro em Atos 2.23: “Este homem lhes foi entregue por propósito determinado e pré-conhecimento de Deus; e vocês, com a ajuda de homens perversos, o mataram, pregando-o na cruz”. Olha o que aconteceu: naquele dia quase 3.000 pessoas se converteram (Atos 2.41).
Quando mais se fechar o cerco satânico, mais deve crescer a ousadia das sentinelas de Deus. “Quando eu disser ao ímpio que é certo que ele morrerá, e você não falar para dissuadi-lo de seus caminhos, aquele ímpio morrerá por sua iniqüidade, mas eu considerarei você responsável pela morte dele”. Ezequiel 33.8.
Pr. Mendes
Mas há implicações sérias nessa exortação de Paulo a Timóteo. Se o pregador enfatiza o controle da língua, logo os maledicentes dizem: “Isso é cobra mandada para nós”. Se o pregador prega sobre a mordomia dos bens, vêm os descontrolados financeiramente e dizem: “Ele é impiedoso para conosco”. Se o pregador prega sobre família ensinando que Deus odeia o divórcio, que os maridos devem amar suas esposas, que as mulheres devem ser submissas a seus maridos, que os filhos devem ser obedientes aos pais, que os pais não devem provocar seus filhos à ira, logo vem a reação: “O pregador está querendo nos atingir”. Se prega condenando o adultério e no auditório há um adúltero ou uma adúltera logo vem a reação: “Alguém falou de mim para ele”. Se prega sobre lealdade, logo entram em ação os desleais e atacam sua mensagem, justificando-se. Já pensou na repercussão de uma mensagem sobre o dízimo? “O pregador disse que eu sou ladrão citando Malaquias 3.8-10”.
Somos tentados a não pregar abertamente contra o pecado porque pode haver muita gente no auditório que está vivendo no pecado. Nosso coração, que é enganoso, vai nos sugestionar para a confrontação “soft” a fim de ficarmos bem com todos. É a famosa média, jogar com a torcida, falar o que o povo quer e não o que Deus quer, essa é a grande tentação que o pregador sofre. Talvez o maior exemplo que temos no Velho Testamento seja o profeta Jeremias. Ele foi tido como traidor, foi perseguido, maltratado, abandonado, mas jamais deixou de falar tudo o que Deus pediu que falasse. Humanamente falando, ele tinha todas as desculpas para não pregar contra aquele povo duro e obstinado a não andar como Deus queria, mas não temeu e nunca deixou de dar o recado de divino.
O pecado que se avoluma não pode deter a eficácia confrontadora da Palavra. Cada dia fica mais difícil pregar porque a revelação satânica está fechando o cerco. A tal revelação pode nos levar a não convidar vizinhos ou amigos com medo de que eles ficarão ofendidos com a clareza com que a Bíblia mostra seus pecados. Veja a intrepidez de Pedro em Atos 2.23: “Este homem lhes foi entregue por propósito determinado e pré-conhecimento de Deus; e vocês, com a ajuda de homens perversos, o mataram, pregando-o na cruz”. Olha o que aconteceu: naquele dia quase 3.000 pessoas se converteram (Atos 2.41).
Quando mais se fechar o cerco satânico, mais deve crescer a ousadia das sentinelas de Deus. “Quando eu disser ao ímpio que é certo que ele morrerá, e você não falar para dissuadi-lo de seus caminhos, aquele ímpio morrerá por sua iniqüidade, mas eu considerarei você responsável pela morte dele”. Ezequiel 33.8.
Pr. Mendes
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