terça-feira, 13 de setembro de 2011

Podemos Perdoar?

PERDÃO


Então, Pedro, aproximando-se dele, disse: Senhor até quantas vezes pecará meu irmão contra mim, e eu lhe perdoarei? Até sete?


A tradição rabínica dizia que se devia perdoar 3 vezes.
Pedro quis ser generoso quando pergunta se devia perdoar 7 vezes.
Todavia Jesus mostrou que o exercício do perdão vai além de classificações numéricas.
Falar de perdão é falar de graça, é deixar o outro nascer outra vez em nossa história, é a própria encarnação do evangelho, é saúde para nossa alma, para nosso espírito, para nosso físico. A falta de perdão impulsiona o egoísmo a indiferença, a hipocrisia, a ira, e a depressão.
Perdão é viver Jesus é a cada dia seguir os seus passos e seus ensinos, na oração do Pai Nosso o perdão de Deus está interligado ao nosso perdão quando diz: “ Perdoa-nos as nossas dívidas, assim como nós perdoamos aos nossos devedores.” Mt.6:12
Na história do filho pródigo há 3 pontos que são importantes, primeiro o pai que amava, e estava disposto a perdoar e dar mais uma chance para o filho esbanjador, tinha o irmão mais velho, que fazia tudo e podia desfrutar de todos os bens e da liberdade que tinha como filho primogênito, o filho mais jovem ousou sair e viver novas experiências, mas com as experiências amargas e sofrimentos caudados por más escolhas e imaturidade, soube reconhecer a importância da humilhação e foi ter com o seu pai, mesmo sujo, ferido, e decepcionado, foi disposto a recomeçar uma nova história e aprendeu com os seus erros, e provou quanto é bom ser perdoado. O coração perdoador do seu pai trouxe saúde naquela família e restauração no relacionamento, e o filho mais velho mesmo sem entender pode ver que é possível, perdoar.
Alguns anos atrás passamos por uma situação muito difícil, de traição, difamação e veio de pessoas que não esperávamos, porque eram nossos melhores amigos. Isto ocasionou um transtorno muito grande a ponto de colocar em dúvida a existência de uma amizade verdadeira. Mas em uma madrugada, o Senhor nos acordou e disse que nós estávamos escravos daquele sentimento, e daquela maneira não podíamos viver o novo de Deus. Era necessário trocar o odre velho pelo odre novo para que Ele pudesse encher de graça, de saúde, e de toda sua provisão. Então em lagrimas eu e meu marido declaramos por fé que liberávamos perdão para aquelas vidas. Após um mês daquela experiência uma das pessoas nos telefonou dizendo que queria vir até a nossa cidade para conversar e pedir perdão. Eles viajaram 330Km, e ao chegar foi uma benção porque pudemos conversar e houve choro e confissão, e restauração. E as amarras que nos prendiam cair por terra e o nome do Senhor foi Glorificado.

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