AMOR
“ Ainda que eu falasse as línguas dos homens dos anjos e não tivesse amor, seria como o metal que soa ou como sino que tine” I Co. 13:1
Palavra sublime que tem se expressa em atitude, hoje tem se falado muito em amor, mas a prática tem ficado pra traz.
Sabemos que existem três níveis de amor, amor àgape. Amor filéo. Amor eros.
O amor ágape é o que Deus tem por nós, porque a sua essência é “AMOR”, o amor incondicional ao ponto de dar o seu único filho para nos salvar.
O propósito do Senhor é que a sua igreja alcance este nível de amor que é profundo e verdadeiro.
Eu fui impactada com uma cena que vi nestes dias, eu faço aula de pintura, e o atelie fica próximo do Fórum de Bauru, eu passei ali era umas 13:30 mais ou menos eu observei um grupo de mulheres olhando pela cerca para o estacionamento que dava para ver um carro do presidio que havia chegado e os detentos estavam descendo. Continuei caminhando e fui para minha aula. As 17:30 eu estava voltando pra casa e ao passar novamente pelo fórum vi que havia ali uma senhora acenando e dizendo a mãe te ama e naquele momento que eu passava eu parei e fiquei olhando vendo um grupo de jovens sendo levado novamente para o carro do presidio mas aquela mãe não parava de dizer te amo, senti a dor daquela mãe, ali não estava um ladrão, ou traficante, ou um assassino, ali estava um filho que ela amava e não podia abandonar. Eu olhei pra ela e disse que dor hem ela olhou pra mim e dize você nem imagina.
Fico imaginando que o Amor de Deus vai além, mas que a dor do seu coração é como daquela mãe que mesmo o filho não merecendo ela ama e quer o melhor pra ele, Deus nos ama e sente quanto deixamos de lado, não o amamos e nem fazemos a sua vontade.
A igreja precisa voltar a essa essência que vai além das palavras “no amor não há medo; antes o perfeito amor expulsa o medo. O medo implica castigo, logo, aquele que tem medo não é aperfeiçoado no amor” I Jo 4:18
Temos visto igrejas que vivem sob o domínio do medo e não são aperfeiçoados no amor vivendo a vida medíocre e infrutífera. Quando a igreja transborda em amor, há comunhão, os relacionamentos são saudáveis. Não há espaço para brigas, partidarismos, e agindo como I Co 3:5 “ eu sou de Paulo,outros diz eu sou de Apolo” Assim não conseguimos ter a visão de reino e sim de tribo.
A palavra nos diz em Lucas 11:5 “ Jesus lhe disse ainda: quem de vós se tiver um amigo e for procura-lo a meia noite, e lhe disser: amigo, empresta-me três pães” a continuação do texto declara que o amigo dono da casa não querendo ser incomodado recusa a prestar ajuda e despede o amigo, omitindo-se de prestar ajuda a alguém que estava com necessidade.
Hoje vivemos presos aos nossos confortos não queremos ser incomodados, a dor do meu irmão não é a minha dor, esquecendo que I Co 13:13 diz “ agora conheço. Permanecem a fé, esperança, e o amor, estes três, mas o maior destes é o amor.”
Filhinhos não amemos só de palavra” temos que renunciar o egoismo, e aprender, a servir e transbordar em amor. E o nosso prazer tem que ser abençoar e ser benção, sermos agentes de Deus para manifestar o seu amor.
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