segunda-feira, 13 de maio de 2013

O amor não morre, a gente é que o mata!



A igreja deve-se concentrar nos lares que a compõem, principalmente na relação entre marido e mulher. A criação dos filhos é também uma enorme preocupação, mas ela não pode passar à frente do relacionamento dos pais. Se os filhos não tiverem o exemplo dos pais, que tipo de educação desenvolverão em suas vidas? Serão servos fiéis do Senhor amanhã?
O divórcio cresce de forma desenfreada, até mesmo no meio daqueles que se declaram crentes em Cristo Jesus. As frases mais comuns que ouvimos são: “Eu tenho o direito de ser feliz. Meu amor acabou. Preciso repensar a minha vida”. A que mais me chama a atenção é concluir que o amor acabou. Será que isso quer dizer que acabou nesse relacionamento e pode recomeçar em outro? Já pensou se o Senhor Jesus cansasse de nos amar e escolhesse outra pessoa um pouco melhor para amar? Teria o Senhor Jesus argumentos para agir assim? Claro que sim! Ainda bem que Ele não age como os homens.
O amor pode ser apunhalado quando não o conhecemos. As estatísticas quanto ao divórcio entre os crentes assustam. Será que aqueles que dizem que o amor acabou em seus casamentos conheceram o verdadeiro amor? A verdadeira conversão traz em seu bojo a grande verdade declarada pelo apóstolo Paulo: “Logo, já não sou eu quem vive, mas Cristo vive em mim; e esse viver que, agora, tenho na carne, vivo pela fé no Filho de Deus, que me amou e a si mesmo se entregou por mim.” Gálatas 2.20. Se o amor acabou pode ser porque a pessoa nunca o conheceu de verdade, ou vive um momento de frieza espiritual, agindo como se fosse um ser natural e não espiritual.
Definitivamente o crente não mata o amor. O Amor não morre! Podemos sufocá-lo dando vazão ao seu sentimento, suas emoções. Isso acontece quando iludido pelo mundo e pela sociedade corrupta, encontra respaldo para agir como ela age, e vem com mais uma dessas frases elaboradas pelo inimigo: “Preciso repensar a minha vida, a sociedade mudou”. É interessante que poucos pensam em repensar e recuperar. O inimigo sempre sugere o caminho mais fácil: começar outro amor. Esse outro (amor egoísta), daqui a pouco exigirá um novo repensar, e assim por diante.
Matamos o Amor quando o fruto do Espírito, definido em Gálatas 5.22-23:amor, alegria, paz, longanimidade, benignidade, bondade, fidelidade, mansidão e domínio próprio, não aparece em nossas vidas. Matamos o Amor quando aparecem as obras da carne em nossas vidas definidas em Gálatas 5.19-21: prostituição, impureza, lascívia, idolatria, feitiçarias, inimizades, porfias, ciúmes, iras, discórdias, dissensões, facções, invejas, bebedices e glutonarias.
Definitivamente o amor nunca morre, nós o matamos!

Pr. Mendes

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