OLAVO FEIJÓ
Pastor, professor de Psicologia
Consumismo
versus
Contentamento
reflexão
Em uma das última s recomendações aos leitores da carta aos Hebreus, o autor explicita :
“ C o n s e r v em- s e livres do amor ao dinheiro e contentem-se com o que vocês têm...” (Hebreus 13.5). O texto de Hebreus sugere uma relação quase de causa e efeito. Ele começa recomendando que nos libertemos do “ amor ao dinheiro ”. Em seguida, aconselha a valorizar o que quer que possuamos. Porque o consumismo, o desejo incontrolado de acumular cada vez mais, geralmente coincide com a postura de supervalorização do dinheiro . Em nossa cultura , na qual o dinheiro abundante não fica nas mãos do possuidor , mas no banco, o sinal de riqueza deixa de ser a moeda, passando a se concentrar nas coisas compradas pelo dinheiro. Neste ponto, o amor ao dinheiro se transforma em amor aos bens de consumo.Vai aí , quem já não se contentava com o dinheiro acumulado, naturalmente não conseguirá se contentar com os bens já acumulados. Paulo nos garante, baseado na própria experiência, que a única escravidão que nos dignifica é a da submissão ao Cristo. A dependência a qualquer outro senhor, seja ele droga, poder, sexo ou dinheiro, sempre humilha e desfigura. Por isso, aqueles que se submetem ao dinheiro e ao consumismo pagam caro pelo seu vício .Ele chega a suplantar o bem estar da pessoa, da sua família, do seu relacionamento com o Senhor. É preciso não se esquecer da triste experiência do jovem rico que procurou Jesus: porque ele possuía muito dinheiro e muitos bens, não teve coragem de amar o S e n h o r . E foi embora arrasado. “O amor a o dinheiro é a raiz de todos os males.” Neste mês de Rio + 2 0 , quando o mundo discute a sustentabilidade do planeta, eis mais um a meditação bíblica para os cristão que continuam a “ajuntar tesouros na terra”.
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